Formação crítica e a práxis dos trabalhadores: contribuições para o Sistema Único de Saúde Journal Articles uri icon

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  • O artigo apresenta resultados de uma revisão de literatura científica sobre a formação em Saúde Coletiva no Brasil. Tem como objetivo analisar o potencial da formação crítica para transformar a práxis dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde, mediado pela tensão existente na discussão sobre os campos científicos da Saúde Pública e da Saúde Coletiva. Fundamenta-se nos conceitos de educação, práxis e transformação social provenientes da teoria crítica. Busca responder às questões: como o tema da formação e da práxis em Saúde Coletiva é abordado na produção científica nacional? Como a formação crítica em Saúde Coletiva pode contribuir para uma mudança na práxis dos trabalhadores do SUS e com o processo de transformação social da realidade brasileira? O levantamento bibliográfico foi realizado nas principais bases de dados e incluiu artigos em português, espanhol e inglês, publicados entre os anos 1990 e 2020, sendo encontrados 4.671 documentos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 22 textos foram selecionados para compor o corpus de análise. Os resultados foram organizados em três categorias temáticas: A tensão existente entre os campos científicos da Saúde Pública e da Saúde Coletiva; Formação crítica em Saúde Coletiva: diálogo com o SUS e desafios; O potencial da formação crítica em Saúde Coletiva para a transformação da práxis. Foi identificado que os processos formativos críticos têm grande potencial para transformar a práxis dos trabalhadores no SUS, possibilitando tornarem-se agentes de transformação social a partir de uma luta política que envolve agência, resistência e acomodação, desde a formação até o enfrentamento dos desafios diários do mundo do trabalho.